Perguntas Frequentes

Perguntas Frequentes

Abaixo encontrará uma lista de perguntas frequentes acerca da PG-SGA© e da app Pt-Global©.
Por favor contate-nos em info@pt-global.org ou através do formulário de contato caso tenha sugestões para perguntas adicionais a serem incluídas.

Sim. A PG-SGA vem sendo usada clinicamente em vários contextos – doente internado, doente ambulatório, cuidados no domicílio e sanatórios. A utilização da ferramenta em todos estes contextos oferece um meio consistente de identificação dos doentes com desnutrição e de medição dos resultados da intervenção nutricional, à medida que os doentes se deslocam através do espectro dos sistemas que oferecem cuidados de saúde. O que se pode ganhar nestes contextos pode ser muito diferente, mas pode ter um impacto positivo nos resultados clínicos e, potencialmente, nos custos dos cuidados de saúde.

► Doente internado: se o doente se encontra hospitalizado e apresenta perda de peso anterior ao internamento, é importante considerar a intervenção (nutricional e/ ou de gestão dos sintomas), em vez de esperar até que o doente sofra uma complicação ou uma hospitalização prolongada. Ainda mais importante, a avaliação do doente deve ser levada a cabo no diagnóstico, de forma a proteger o estado nutricional relativamente a uma (maior) deterioração.

Em 2003, Mobley et al., US Army, Walter Reed Medical Center, Washington DC (abstract ADA) declarou que a PG-SGA© era o segundo melhor indicador de resultados clínicos em termos da permanência de demora média para doentes com internamentos médicos, cirúrgicos ou oncológicos (n=63). A avaliação foi realizada nas 48 horas após o internamento e os doentes foram seguidos até receberem alta.

Dietistas profissionais com formação realizaram a PG-SGA© com avaliações adicionais, incluindo medidas antropométricas (altura, peso, prega tricipital e circunferência media do braço); cálculo do índice de massa corporal, percentil de peso habitual, percentil de peso desejável, circunferência muscular média do braço; força de preensão da mão com dinamometria manual e valores laboratoriais normais como albumina, hematócritos, hemoglobina, ureia e creatinina. Os dados foram analisados utilizando modelos múltiplos lineares de regressão stepwise (significância, p<0.05).

Os resultados deste estudo concluíram que a PG-SGA© é o melhor instrumento para a previsão do tempo de internamento e os autores sugeriram, com base nos resultados do estudo, que a PG-SGA© pode ser uma valiosa ferramenta de triagem na identificação dos doentes que podem necessitar de terapia médica nutricional intensiva, sobretudo em contextos hospitalares onde os dados laboratoriais sejam limitados/ estejam indisponíveis. Além disso, essa intervenção precoce nos doentes com pontuações altas na PG-SGA© pode conduzir a melhores resultados clínicos.

A relação entre a PG-SGA© e os resultados clínicos, bem como a qualidade de vida, foi confirmada através de vários estudos desenvolvidos (ex.: Bauer et al., 2002; Isenring et al., 2003; Campbell et al., 2008; Shahmoradi et al., 2009; Laky et al., 2010; Capuano et al., 2010; Zalina et al., 2012; Esfahani et al., 2013; Citak et al., 2013; Malihi et al., 2013; Mohammadi et al., 2013).

► Doente ambulatório: tem sido amplamente usada como método para simplificar o fluxo de doentes nas clínicas, com o benefício de uma avaliação eficiente e consistente do peso e da evolução do peso, ingestão alimentar, sintomas (frequentemente apelidados de sintomas com impacto nutricional) e capacidade funcional. Ocorre em muitas clínicas onde o doente preenche a PG-SGA© enquanto está na sala de espera ou na enfermaria, permitindo à equipa médica usar o seu limitado tempo a realizar outro tipo de tarefas com o doente relacionadas com as questões nele identificadas, em vez de gastar esse tempo a fazer perguntas.

► Cuidados no domicílio: os mesmos benefícios podem ser alcançados neste contexto, mas podem também auxiliar a identificar doentes em risco ou na transição da nutrição de alta tecnologia (parentérica ou entérica) para a nutrição oral.

► Sanatório: particularmente importante é o aspeto dos sintomas padronizados relatados pelo doente e a qualidade de vida no contexto da capacidade funcional, peso e nutrição.

Sim. A PG-SGA© fornece um meio consistente de identificação dos doentes com desnutrição, bem como de medição dos resultados obtidos com a intervenção nutricional. A PG-SGA© já foi usada em múltiplos doentes de diferentes populações e contextos. Nas duas últimas décadas, a PG-SGA© e o seu Short Form (PG-SGA SF© ou versão resumida) serviram de base a mais de 190 publicações e apresentações científicas, de múltiplas teses e dissertações de mestrado e de doutoramento, capítulos de livros e programas educacionais, e foram traduzidas e amplamente usadas em todo o mundo.
Veja também a Pergunta Frequente #6.

No estudo original da pontuação em 1996, a população de doentes não estava limitada aos doentes oncológicos, embora fossem o grupo predominante (Pulmão, Próstata, Cólon, LNH, Retal, Esofágico, Melanoma, Cervical), mas incluía também doentes com Doença Renal Terminal e Diabetes Mellitus.

Subsequentemente, os resultados foram publicados ou relatados como tendo sido usada a PG-SGA© nas seguintes populações de doentes: Cancro (pulmão, GI – geral ou gástrico, esofágico, gastroesofágico, retal, colon retal), cabeça e pescoço, ginecológico, urológico, leucemia aguda, mieloma múltiplo, transplante hematológico de células estaminais); AVC; VIH; Doença de Parkinson; Geriatria; Doença Renal Crónica; Hemodiálise; Radioterapia ou Quimioterapia; Estudo Geral; outros.

O uso da mesma ferramenta em diferentes populações oferece um meio consistente de identificação dos doentes com desnutrição, bem como a medição dos resultados da intervenção nutricional, à medida que os doentes se deslocam pelo espectro dos sistemas que oferecem cuidados de saúde. Além disso, os resultados das diferentes populações podem ser comparados entre si.

A PG-SGA© vem sendo usada clinicamente em vários contextos – Doente Internado, Doente Ambulatório, Cuidados no Domicílio e Sanatório. O uso da mesma ferramenta em todos os contextos oferece um meio consistente de identificação de doentes com desnutrição e medição dos resultados da intervenção nutricional à medida que os doentes se deslocam pelo espectro dos sistemas que oferecem cuidados de saúde. O que se pode ganhar nestes contextos pode ser muito diferente, mas pode ter um impacto positivo nos resultados clínicos e, potencialmente, nos custos dos cuidados de saúde.

► Doente Internado: se o doente se encontra hospitalizado e apresenta perda de peso anterior ao internamento, é importante considerar a intervenção (nutricional e/ ou de gestão dos sintomas) em vez de esperar até que o doente sofra uma complicação ou uma hospitalização prolongada. Ainda mais importante, a avaliação do doente deve ser levada a cabo no diagnóstico, de forma a proteger o estado nutricional relativamente a uma (maior) deterioração.

Em 2003, Mobley et al., US Army, Walter Reed Medical Center, Washington DC (abstract ADA) declarou que a PG-SGA© era o segundo melhor indicador de resultados clínicos em termos da permanência de estadia para doentes com internamentos médicos, cirúrgicos ou oncológicos (n=63). A avaliação foi realizada nas 48 horas após o internamento e os doentes foram seguidos até receberem alta.

Dietistas profissionais com formação realizaram a PG-SGA© com avaliações adicionais, incluindo medidas antropométricas (altura, peso, prega tricipital e circunferência media do braço); cálculo do índice de massa corporal, percentil de peso habitual, percentil de peso desejável, circunferência muscular média do braço; força de preensão manual com dinamometria manual e valores laboratoriais normais como albumina, hematócritos, hemoglobina, ureia e creatinina. Os dados foram analisados utilizando modelos múltiplos lineares de regressão stepwise (significância, P<0.05).

Os resultados deste estudo concluíram que a PG-SGA© é o melhor instrumento para a previsão do tempo de internamento e os autores sugeriram, com base nos resultados do estudo, que a PG-SGA© pode ser uma valiosa ferramenta de triagem na identificação dos doentes que podem necessitar de terapia médica nutricional intensiva, sobretudo em contextos hospitalares onde os dados laboratoriais sejam limitados/ estejam indisponíveis. Além disso, essa intervenção precoce nos doentes com pontuações altas na PG-SGA© pode conduzir a melhores resultados clínicos.

A relação entre a PG-SGA© e os resultados clínicos, bem como a qualidade de vida, foi confirmada através de vários estudos desenvolvidos (ex.: Bauer et al., 2002; Isenring et al., 2003; Campbell et al., 2008; Shahmoradi et al., 2009; Laky et al., 2010; Capuano et al., 2010; Zalina et al., 2012; Esfahani et al., 2013; Citak et al., 2013; Malihi et al., 2013; Mohammadi et al., 2013).

► Doente ambulatório: tem sido amplamente usada como método para simplificar o fluxo de doentes nas clínicas, com o benefício de uma avaliação eficiente e consistente do peso e do Peso, ingestão alimentar, sintomas (frequentemente apelidados de sintomas de impacto nutricional) e capacidade funcional do estado de desempenho. Ocorre em muitas clínicas onde o doente preenche a PG-SGA© enquanto está na sala de espera ou na enfermaria, permitindo à equipa médica usar o seu limitado tempo a realizar outro tipo de tarefas com o doente relacionadas com as questões nele identificadas, em vez de gastar esse tempo a fazer perguntas.

► Cuidados no domicílio: os mesmos benefícios podem ser alcançados neste contexto, mas podem também auxiliar a identificar os doentes em risco ou na transição da nutrição de alta tecnologia (parentérica ou entérica) para a nutrição oral.

► Sanatório: particularmente importante é o aspeto dos sintomas padronizados relatados pelo doente e a qualidade de vida no contexto da capacidade funcional, peso e nutrição.

A PG-SGA© e o seu subcomponente conhecido por PG-SGA Short Form© (PG-SGA SF, Caixas 1-4), bem como a app Pt-Global©, são instrumentos registados, com direitos de autor. Descarregar a versão mais recente da versão em papel da PG-SGA© a partir do sítio de internet da Pt-Global website ou comprar a app Pt-Global© dá-lhe automaticamente a permissão para usá-la na sua prática clínica.

Se utiliza ou considerar usar futuramente os dados gerados pela PG-SGA© ou pela app Pt-Global© em investigação, abstracts, ou apresentações públicas, capítulos de livros, dissertações, etc., por favor consulte, nas Perguntas Frequentes, “Permissão para “É necessário pedir autorização para utilizar a PG-SGA© e/ou a app Pt-Global© em investigação?”.

Sim. A PG-SGA© e o seu subcomponente conhecido por PG-SGA Short Form© (PG-SGA SF, Caixas 1-4), bem como a app Pt-Global©, são instrumentos registados, com direitos de autor, e é necessária a permissão de Faith Ottery, MD, PhD antes de toda e qualquer utilização fora do âmbito dos cuidados clínicos a doentes.

Se pretender utilizar a PG-SGA©, o PG-SGA SF© ou a app Pt-Global© em investigação, abstracts, ou apresentações públicas, capítulos de livros, dissertações, etc., o Formulário de Pedido de Autorização deve ser preenchido e devolvido à Dra. Ottery.

Está a ser dada permissão enquanto utilização única num projeto ou publicação específicos. De uma forma geral, a permissão para utilização não é negada, salvo em circunstâncias fora do comum, e qualquer razão para essa recusa será explicada pela Dra. Ottery. O objetivo deste formulário de pedido é o de manter um registo para uso na PG-SGA©. Quaisquer questões poderão ser dirigidas à Dra. Ottery.

Por favor note que, para a publicação de resultados, é importante usar o termo PG-SGA© como palavra-chave, de forma a que uma bibliografia complete dos artigos relevantes esteja disponível para investigadores e clínicos.

Esta é uma avaliação gerada pelo doente. Dependendo do seu estado clínico, capacidade de leitura e visão, o preenchimento pelo doente leva, geralmente, menos de três minutos, podendo levar mais tempo com alguns doentes. Para o profissional que usa a PG-SGA© de forma rotineira, a pontuação da componente do doente na PG-SGA© (Caixas 1-4), leva menos de um minuto. O tempo necessário para a realização do exame físico nutricional vai depender da experiência do profissional e da confiança que sente no seu desempenho. O tempo para a sua realização pode ser feito como parte integrante do exame físico, ou realizado rotineiramente. A pontuação da PG-SGA© no contexto da app Pt-Global© é realizada pelo software e fica disponível após o preenchimento da avaliação.

Para os profissionais que fazem exames físicos rotineiramente, o exame de um médico não acrescenta nada a esses exames de rotina (os que abordam especificamente os aspetos da massa e do tónus muscular, massa gorda e estado dos fluídos).

Para os profissionais que não têm muita experiência na realização de exames físicos, ou que nunca o encararam de uma perspetiva nutricional, a avaliação global dos músculos, gordura e fluidos é o que é necessário, e não realizar todas as avaliações granulares da segunda (atrás) página do formulário da PG-SGA©. O grau de granularidade foi desenvolvido em conjunto com o grupo de Prática de Dietética Nutricional Oncológica da Academia de Nutrição e Dietética (Academy of Nutrition and Dietetics) (1996) como um auxiliar para dietistas, quando o exame físico não era uma prática alargada por parte dos profissionais não médicos. É importante relembrar que a pontuação total do exame físico é de 3 pontos (<8% da pontuação potencial total). Isto coloca o exame em perspetiva, tornando-se uma parte importante, mas menos intimidante, da avaliação global da PG-SGA©.

A PG-SGA© foi originalmente desenvolvida como um contínuo e não como uma avaliação categórica, enquanto que, originalmente, a SGA foi considerada uma avaliação categórica (A = bem nutrido, B= desnutrição moderada ou em risco de nutrição e C = gravemente desnutrido).

O Dr. Jeejeebhoy, o Dr. Detsky e o Dr. Baker desenvolveram a SGA na Universidade de Toronto e publicaram-na pela primeira vez num formulário utilizável em 1987. A PG-SGA© expandiu a informação captada, mas encontra-se perto da informação da SGA. Curiosamente, após o desenvolvimento da PG-SGA Pontuada©, um conjunto de variações da SGA que incluem pontuação foram desenvolvidas.

Como forma de facilitar a utilização mais alargada nos casos em que a triagem e a avaliação não foram integradas nos padrões de cuidados médicos, os criadores da PG-SGA Pontuada© (Ottery, Kasenic, e DeBolt) desenvolveram, no início dos anos 1990 — em conjunção com o contributo dos doentes que receberam cuidados médicos no Fox Chase Cancer Center em Filadélfia – um formulário padronizado que os doente preencheriam enquanto aguardavam ser vistos pelo seu médico, enfermeiro o dietista. Pouco tempo depois, um sistema de pontuação foi desenvolvido com validação da pontuação no contexto de uma rede de investigação com voluntários através da Society of Nutritional Oncology Adjuvant Therapy (NOAT), em 1996, a qual envolveu aproximadamente 2,150 doentes em 55 instituições a nível internacional.

A execução do exame físico não é obrigatória, mas é importante. O exame físico é essencial para determinar a Categoria da PG-SGA, porque a Categoria da PG-SGA baseia-se nas Caixas 1-4 da versão em papel da PG-SGA© (também conhecida como PG-SGA Short Form©, que é equivalente à componente do Doente na app Pt-Global© (Doente, Peso, Ingestão Alimentar, Sintomas, Atividade).  Para pontuar a PG-SGA numérica é importante notar que a maioria (geralmente 80-90%) da pontuação total da PG-SGA numérica se baseia nos aspetos gerados pelo doente (PG-SGA Short Form©).

Para além disso, é importante observar que a massa e o tónus muscular, o défice de gordura, e o estado dos fluidos só necessitam de ser avaliados globalmente. As localizações do corpo descritas na Ficha 4 apenas pretendem ajudar no exame físico global. Além disso, a pontuação total do exame físico é de apenas 3 pontos – razão pela qual mesmo que não exista a certeza relativamente a se o défice é moderado vs. grave ou ligeiro vs. moderado, a diferença seria de 1 ponto. Muitos consideram que isto diminui alguma da intimidação sentida ao fazer um exame físico.

A apreciação de componentes do exame físico pode fornecer reflexões adicionais. A título de exemplo, a distribuição da perda de massa muscular pode ser importante. Se o doente passa a maior parte do seu tempo na cama ou numa cadeira, a perda muscular observada abaixo da cintura pode resultar de uma combinação de atrofia por falta de exercício e má nutrição, enquanto que aquela acima da cintura tende a estar mais proeminentemente relacionada com a má nutrição. Para além disso, e embora não seja especificamente parte da PG-SGA©, quando se está a examinar o doente, existem marcadores relacionados com deficiências nutricionais específicas que também podem ser contemplados, como por exemplo dermatite escamosa por deficiência de zinco (e má cicatrização das feridas) nos doentes com alto volume de perdas crónicas de volume GI ou dermatites escamosas por deficiência de ácidos gordos essenciais em doentes cujo clínico falhou de forma crónica ao não incluir lípidos na sua nutrição parentérica.

Não existe uma indicação clara de que os valores cortados do PG-SGA Short Form© devam ser diferentes daqueles que são usados na versão completa da PG-SGA©. Embora, teoreticamente, um doente possa ser ligeiramente sub-pontuado ao ser usada apenas a PG-SGA Short Form©, mas não sobre-pontuado, é importante observar que a maioria (geralmente 80-90% de uma pontuação dada a um doente) da pontuação total da PG-SGA numérica se baseia nos aspetos gerados pelo doente (PG-SGA Short Form©).

De uma forma geral, seria improvável que a pontuação de um doente fosse baixa na Versão Resumida e alta nos itens gerados pelo Profissional (Fichas 2 a 4).

Está a ser desenvolvida investigação utilizando a PG-SGA© a nível global, com estudos publicados acerca da utilização da PG-SGA Short Form©, também conhecida na literatura como Versão “Resumida” da PG-SGA©.

O estudo de Vigano et al. (Vigano AL, di Tomasso J, Kilgour RD, Trutschnigg B, Lucar E, Morais JA, Borod M. A Patient-Generated Subjective Global Assessment Resumida É Uma Ferramenta Útil na Deteção Precoce e Caraterização da Caquexia Cancerosa. J Acad Nutr Diet 2014;114(7):1088-98), o qual foi realizado prospectivamente em 207 doentes com cancro avançado do pulmão e gastrointestinal, demonstrou que ≥9 pontos gerados pelo PG-SGA Short Form© estava associado a marcadores biológicos desfavoráveis de caquexia cancerosa, medidas antropométricas e físicas diminuídas, tal como o índice de massa corporal, massa gorda, força de preensão manual e força de pernas, um internamento hospitalar médio 12% mais prolongado, uma redução da dose de quimioterapia, e aumento da mortalidade.

O estudo de Gabrielson et al. (Gabrielson DK, Scaffidi D, Leung E, Stoyanoff L, Robinson J, Nisenbaum R, Brezden-Masley C, Darling PB, Uso de uma Patient-Generated Subjective Global Assessment Resumida Pontuada (abPG-SGA) enquanto ferramenta de triagem nutricional para doentes com cancro num contexto de Doente ambulatório. Nutr Cancer 2013;65(2):234-9) realizado em 90 Doentes ambulatórios demonstrou uma área abaixo da curva de 0.956 com a PG-SGA Short Form©. Neste estudo, ≥6 pontos, e ≥7 pontos foram estudados como valores cortados para a sensibilidade e especificidade da PG-SGA Short Form©, comparado com as Categorias da PG-SGA (A-Bem Nutrido versus B/C-Moderadamente desnutrido ou em risco de desnutrição/ Desnutrição severa). Usando o corte de ≥6 pontos, resultou em 93.8 de sensibilidade e 77.6 de especificidade. O uso de um valor de corte de ≥7 pontos aumentou a especificidade para 89.7, mas fez aumentar a sensibilidade para 84.4.

Os valores de corte ótimos a serem usados dependem do propósito ou dos objetivos da equipa que se encontra a usar o instrumento na prática clínica, por exemplo se pretende prevenir ou apenas realizar o tratamento da desnutrição; apoiar serviços de apoio dietéticos ou nutricionais num contexto de crescimento ou manutenção; e/ ou vários tipos de resultados e investigação clínica. Assim, cada organização pode tomar as suas próprias decisões relativamente à definição dos valores de corte que resultariam relativamente à dietética ou a outra disciplina. Contudo, no contexto de investigação, até existirem dados que suportem a mudança de abordagem na triagem, deve ser mantida a triagem descrita na PG‑SGA© completa.

Existe um conjunto de recursos que podem ser encontrados no sítio de internet da Pt-Global em pt-global.org. Para além disso, a Dra. Ottery, a Dra. Jager-Wittenaar e outros que usaram a PG-SGA© extensivamente e fazem parte do Conselho Consultivo Científico e do Consórcio de Investigação poderão igualmente organizar sessões de formação ou workshops na sua instituição. Sessões de formação online serão também possíveis no futuro.

A PG-SGA© foi concebida para ser usada pelo doente de forma independente. Poderão, obviamente, existir situações em que tal seja momentaneamente impossível, como por exemplo em casos de défice visual grave, incapacidade para ler, ou indisponibilidade da língua relevante do doente. De toda a forma, a não existirem estes impedimentos, é sempre preferível que seja o doente a preencher a PG-SGA©, particularmente no contexto da sua alimentação/ ingestão, dos seus sintomas (acerca dos quais poderá não contar à família, ao enfermeiro ou ao médico, mas que têm impacto na capacidade de comer e absorver macro- e micronutrientes adequados), e capacidade funcional.

A validade preditiva da PG-SGA© (por ex. a associação significativa com a duração do internamento hospitalar) foi demonstrada tanto em doentes com cancro (Laky et al., 2010) como em doentes de cirurgia (Huang et al., 2014). Além disso, a pontuação da PG-SGA© tem sido associada com reinternamentos hospitalares (Bauer et al., 2002), duração da febre neutropénica, em doentes com leucemia aguda durante a quimioterapia de indução (Esfahani et al., 2013) e qualidade de vida em doentes com cancro (Citak et al., 2013; Malihi et al., 2013; Mohammadi et al., 2013; Zalina et al., 2012; Capuano et al., 2010; Shahmoradi et al., 2009; Isenring et al., 2003) e sem cancro (Campbell et al., 2008). Para a lista completa dos estudos que usaram a PG-SGA©, por favor consulte a lista completa das publicações aqui.

Para além da PG-SGA© completa, a PG-SGA Short Form© (também conhecida por PG-SGA resumida) foi igualmente estudado. Pontuações mais altas da PG-SGA Short Form também têm sido associados a internamentos hospitalares prolongados, redução da quimioterapia (tolerância diminuída à quimioterapia) e aumento da mortalidade (Vigano et al., 2014).

A SGA original foi desenvolvida como uma ferramenta a ser utilizada por um profissional – originalmente o médico, mas, entretanto, estendeu-se à realização por outros profissionais, como é o caso de dietistas e enfermeiros.

Existem duas razões-chave pelas quais os criadores da PG-SGA© utilizaram o (auto) input dado pelo doente, em vez da abordagem comum pergunta-resposta.

1) Utilização Apropriada do Tempo Limitado do Profissional

Os profissionais concordarão que o estado, a avaliação e a intervenção nutricional são importantes, mas, infelizmente, se o tempo for limitado, a triagem/ avaliação nutricional tende a ser igualmente limitada na sua abrangência, ou mesmo excluída da visita clínica.

A utilização da PG-SGA© permite ao doente preencher esta informação importante enquanto espera pelo profissional antes da visita (na sala de espera, na sala de exame, ou em casa, no dia da visita). Esta abordagem serviu dois propósitos. Primeiro, garante que a avaliação nutricional é incluída na visita do doente e, segundo, simplifica a visita e serve para melhorar os resultados dessa interação. Em vez de se gastar o tempo limitado do profissional com perguntas, a PG-SGA© permite ao doente identificar questões que necessitam de ser abordadas pelo profissional durante a interação.

Uma vez que existem numerosas publicações e investigação que apoiam a importância da condição nutricional, particularmente o estado proteico e/ ou o estado dos tecidos, como importantes preditores do resultado clínico, é imperativo que a nutrição seja incluída em todas as visitas do doente, particularmente em condições médicas catabólicas crónicas e potencialmente incapacitantes, incluindo cancro, VIH/SIDA, doença pulmonária e cardíaca crónica, trauma, condições/ tratamentos como terapia de radiação cerebral, terapia de malignidades hematológicas, ou exacerbações de doença intestinal inflamatória em que altas doses de corticosteroides sejam usadas durante vários dias, etc.

Alguns profissionais poderão considerar que a única forma de parar a perda de peso catabólica é a de “tratar e curar”, ou “remover” a causa subjacente ao catabolismo. Embora esta seja uma componente importante, um indivíduo pode perder quantidades de peso muito significativas (por ex. predominantemente massa de tecido magro e comprometimento do estado proteico com imunodepressão associada) até que seja atingido esse objetivo.

2) Envolvimento do Doente – identificação e domínio.

O envolvimento do doente permite chegar ao cerne do problema.

Na validação das pontuações, em 1996, a qual envolveu 2,150 doentes e 55 centros, mais de 1/3 dos profissionais declararam que a utilização da PG-SGA© mudou a sua apreciação do risco nutricional ou défice nutricional tratável. Os avaliadores participantes no estudo eram dietistas (52%), enfermeiros (40%), médicos (0.1%) e outros (8%).

É importante o facto de a PG-SGA© envolver o doente no processo clínico e isso devolve-lhes algum do controlo que eles possam sentir ter perdido com a sua condição de doentes. Com os doentes a preencherem o formulário, obtêm-se a informação na perspetiva deles, podendo ser identificados sintomas dos quais nem a família nem os profissionais tinham conhecimento (talvez devido a algum embaraço ou por não quererem “queixar-se”). Além disso, se a lista de verificação estiver na língua materna do doente (o objetivo de longo prazo da app multilingue), a capacidade de o doente fazer parte dos cuidados pode ser significativamente aumentada.

Ao utilizar a PG-SGA© ou a app Pt-Global©, é importante pensar no doente em termos do seu estado anabólico ou catabólico. O aumento de tecido magro e peso não relativo a edema tende a representar anabolismo (balanço nitrogenado positivo), enquanto que o decréscimo de tecido magro e peso não relativo a edema poderá representar catabolismo num doente. O peso e o exame físico são marcadores substitutos para o anabolismo ou para o catabolismo.

Se um doente se encontra anabólico, é provável que aumente de peso (perda de peso lenta, ou com interrupções ou aumento de peso), enquanto que se o doente se encontra catabólico, o seu peso pode diminuir e o exame físico, particularmente o dos músculos, pode deteriorar-se. Mas a melhor abordagem no âmbito da prática clínica para abordar a competência anabólica (balanço nitrogenado positivo) é o azoto ureico urinário (UUN ou perda) combinado com o cálculo da ingestão de azoto proteico. Se existir mais perda do que ingestão de azoto, o doente terá um equilíbrio negativo de azoto; se existir mais ingestão do que perda de azoto, o doente terá um equilíbrio positivo de azoto. Só se poderá estar anabólico se existir um equilíbrio positivo de azoto.

Consideração prática: para Doentes Internados (e, com frequência, para Doentes Ambulatórios), o Domingo é, geralmente, o melhor dia para recolha de urina para NUU, uma vez que os Domingos se caraterizam por menos testes, menos procedimentos, menos atividades, e as colheitas tendem a ser mais fáceis tanto para o doente como para o pessoal.

O outro benefício de colher o NUU é que se tem um valor alvo de azoto (proteína) muito específico para ser adicionado à ingestão para converter o catabolismo em anabolismo. Por vezes os doentes podem estar muito mais catabólicos do que é percetível e com o aumento do valor alvo é possível cumprir esta conversão num quadro temporal muito mais curto e mais preciso.

Ao utilizar a PG-SGA© ou a app Pt-Global©, é importante pensar no doente em termos do seu estado anabólico ou catabólico. O aumento de tecido magro e peso não relativo a edema tende a representar anabolismo (balanço nitrogenado positivo), enquanto que o decréscimo de tecido magro e peso não relativo a edema poderá representar catabolismo num doente.

A informação relativa ao peso é abordada em contínuo – alteração em 6 meses (crónica), 1 mês (intermédia), e das duas últimas semanas (aguda). A título de exemplo, se o peso do doente for de 100 lbs ou 100 kg há 6 meses e diminuir ou aumentar em 10% (por ex. de 100 lbs/kg para 90 lbs/kg ou 110 lbs/kg, respetivamente), o peso mais recente permite saber o que está a acontecer ao doente mais recentemente em termos metabólicos numa situação intermédia.

Se o peso diminui, isso poderá estar relacionado com o tratamento ou com um baixo controlo dos sintomas. Se aumenta, tal poderá estar relacionado com a excelente intervenção por parte do profissional, o qual consegue parar a doença ou tratamento anteriores, os quais se encontravam descontrolados e causavam a diminuição de peso. As duas semanas anteriores servem de manómetro acerca do que está a acontecer ao doente do ponto de vista metabólico ou fisiológico.

É usado o peso de há um mês, se disponível, porque este representa a situação crónica intermédia para a qual existem dados relativos às implicações prognósticas.

Se o doente se encontrava acamado, com pouca terapia física ou com poucos exercícios de resistência, é provável que tenha ocorrido uma perda significativa de massa muscular. Mesmo com apenas uma semana de descanso absoluto na cama, um voluntário saudável do sexo masculino pode perder até 4% de tecido magro, devido à reduzida síntese proteica.

Se o doente se encontrar doente (catabólico), tiver febre, ou estiver a tomar corticosteroides, a perda de azoto/ massa muscular pode ser significativamente acelerada e é uma razão pela qual o profissional deve considerar estas variáveis na sua avaliação dos elementos causadores de stress metabólico no doente. Estas são frequentemente negligenciados, razão pela qual estas variáveis estão incluídas na componente profissional da PG-SGA© e da app Pt-Global©.

Essa questão não foi validada nesse aspeto específico. Contudo, é interessante observar que, por vezes, o cancro de um doente foi diagnosticado quando o doente se dirigiu à consulta para avaliar a sua situação, porque achava que estava a ter um sucesso considerável na perda de peso, mas, entretanto, não conseguia parar de perder peso.

A pontuação seria a mesma – mas nesse caso o profissional necessitaria de determinar se a perda de peso intencional estava a ser feita de forma saudável ou não saudável.

Tem existido muito debate acerca deste assunto e os criadores da PG-SGA© e da app Pt-Global© e os membros do nosso Conselho Consultivo Científico e o Consórcio para Pesquisa estão muito interessados em fazê-lo no futuro. Mantê-lo-emos informado. Caso tenha ideias ou comentários acerca deste assunto, por favor contate-nos em info@pt-global.org ou através do formulário de contato.

Sim. A app Pt-Global© pode ser utilizada no âmbito clínico em vários contextos – Doente Internado, Doente ambulatório, cuidados no domicílio, e sanatório, assim como a versão em papel da PG-SGA©. O uso da mesma ferramenta em diferentes populações oferece um meio consistente de identificação de doentes com desnutrição e medição dos resultados da intervenção nutricional à medida que os doentes se deslocam pelo espectro dos sistemas que oferecem cuidados de saúde. Além disso, os resultados das diferentes populações podem ser comparados entre si. O que se pode ganhar nestes contextos pode ser muito diferente, mas pode ter um impacto positivo nos resultados clínicos e, potencialmente, nos custos dos cuidados de saúde.

A app Pt-Global© pode ser utilizada em qualquer população, incluindo pessoas mais velhas, e em qualquer contexto de cuidados de saúde, como por exemplo com Doente Internado, Doente ambulatório, Cuidados no Domicílio e Sanatório. A lógica por detrás da PG-SGA©, pontuados todos os fatores que possam aumentar o risco de desnutrição ou que caraterizem a desnutrição (alteração de peso, ingestão alimentar, sintomas, atividade e função, stress metabólico e composição corporal alterada) aplica-se a qualquer população que possa desenvolver (risco de) desnutrição, incluindo pessoas mais velhas.

O uso da mesma ferramenta em diferentes populações oferece um meio consistente de identificação dos doentes com desnutrição, bem como a medição dos resultados da intervenção nutricional, à medida que os doentes se deslocam pelo espectro dos sistemas que oferecem cuidados de saúde. Além disso, os resultados das diferentes populações podem ser comparados entre si.

No estudo original da pontuação realizado em 1996, a população de doentes não estava limitada aos doentes oncológicos, embora fossem o grupo predominante (Pulmão, Próstata, Cólon, LNH, Retal, Esofágico, Melanoma, Cervical), mas incluía também doentes com Doença Renal Terminal e Diabetes Mellitus.

Subsequentemente, os resultados foram publicados ou relatados como tendo sido usada a PG-SGA© nas seguintes populações de doentes: Cancro (do pulmão, GI – geral ou gástrico, esofágico, gastroesofágico, retal, colon retal), cabeça e pescoço, ginecológico, urológico, leucemia aguda, mieloma múltiplo, transplante hematológico de células estaminais); Enfarte; VIH; Doença de Parkinson; Geriatria; Doença Renal Crónica; Hemodiálise; Radioterapia ou Quimioterapia; Estudo Geral; outros.

Para mais informação acerca da utilização da PG-SGA© por favor consulte a lista completa de publicações aqui.

A PG-SGA© vem sendo usada clinicamente em vários contextos – Doente Internado, Doente ambulatório, Cuidados no Domicílio e Sanatório. O uso da mesma ferramenta em todos os contextos oferece um meio consistente de identificação dos doentes com desnutrição, bem como de medição dos resultados da intervenção nutricional, à medida que os doentes se deslocam pelo espectro dos sistemas que oferecem cuidados de saúde. O que se pode ganhar nestes contextos pode ser muito diferente, mas pode ter um impacto positivo nos resultados clínicos e, potencialmente, nos custos dos cuidados de saúde.

► Doente Internado: se o doente se encontra hospitalizado e apresenta perda de peso anterior ao internamento, é importante considerar a intervenção (nutricional e/ ou de gestão dos sintomas) em vez de esperar até que o doente sofra uma complicação ou uma hospitalização prolongada. Ainda mais importante, a avaliação do doente deve ser levada a cabo no diagnóstico, de forma a proteger o estado nutricional relativamente a uma (maior) deterioração.

Em 2003, Mobley et al., US Army, Walter Reed Medical Center, Washington DC (abstract ADA) declarou que a PG-SGA© era o segundo melhor indicador de resultados clínicos em termos da permanência de internamento para doentes com internamentos médicos, cirúrgicos ou oncológicos (n=63). A avaliação foi realizada nas 48 horas após o internamento e os doentes foram seguidos até receberem alta.

Dietistas profissionais com formação realizaram a PG-SGA© com avaliações adicionais, incluindo medidas antropométricas (altura, peso, prega tricipital e circunferência media do braço); cálculo do índice de massa corporal, percentil de peso habitual, percentil de peso desejável, circunferência muscular média do braço; força de preensão da mão com dinamometria e valores laboratoriais normais como albumina, hematócritos, hemoglobina, ureia e creatinina. Os dados foram analisados utilizando modelos múltiplos lineares de regressão stepwise (significância, p<0.05).

Os resultados deste estudo concluíram que a PG-SGA© é o melhor instrumento para a previsão do tempo de internamento e os autores sugeriram, com base nos resultados do estudo, que a PG-SGA© pode ser uma valiosa ferramenta de triagem na identificação dos doentes que podem necessitar de terapia médica nutricional intensiva, sobretudo em contextos hospitalares onde os dados laboratoriais sejam limitados/ estejam indisponíveis. Além disso, essa intervenção precoce nos doentes com pontuações altas na PG-SGA© pode conduzir a melhores resultados clínicos.

A relação entre a PG-SGA© e os resultados clínicos, bem como a qualidade de vida, foi confirmada através de vários estudos desenvolvidos (ex.: Bauer et al., 2002; Isenring et al., 2003; Campbell et al., 2008; Shahmoradi et al., 2009; Laky et al., 2010; Capuano et al., 2010; Zalina et al., 2012; Esfahani et al., 2013; Citak et al., 2013; Malihi et al., 2013; Mohammadi et al., 2013).

► Doente ambulatório: tem sido amplamente usada como método para simplificar o fluxo de doentes nas clínicas, com o benefício de uma avaliação eficiente e consistente do peso e do Peso, ingestão alimentar, sintomas (frequentemente apelidados de sintomas de impacto nutricional) e capacidade funcional do estado de desempenho. Ocorre em muitas clínicas onde o doente preenche a PG-SGA© enquanto está na sala de espera ou na enfermaria, permitindo à equipa médica usar o seu limitado tempo a realizar outro tipo de tarefas com o doente relacionadas com as questões nele identificadas, em vez de gastar esse tempo a fazer perguntas.

► Cuidados no domicílio: os mesmos benefícios podem ser alcançados neste contexto, mas podem também auxiliar a identificar doentes em risco ou na transição da nutrição de alta tecnologia (parentérica ou entérica) para a nutrição oral.

► Sanatório: particularmente importante é o aspeto dos sintomas padronizados relatados pelo doente e a qualidade de vida no contexto da capacidade funcional, peso e nutrição.

Para mais informação acerca da utilização da PG-SGA© por favor consulte a lista completa de publicações aqui.

Sim. A PG-SGA fornece um meio consistente de pontuação, através dos algoritmos originais da PG-SGA©, e a utilização de traduções multilingues validadas da PG-SGA©. A PG-SGA© já foi usada em múltiplos doentes de diferentes populações e contextos. Nas duas últimas décadas, a PG-SGA© e o seu Short Form© (PG-SGA SF ou versão resumida) foi a base de mais de 190 publicações e apresentações científicas, de múltiplas teses e dissertações de mestrado e doutoramento, capítulos de livros e programas educacionais, e foi traduzida formalmente, bem como revista por profissionais relativamente à sua exatidão, e é amplamente usada em todo o mundo.

A PG-SGA© e o seu subcomponente conhecido por PG-SGA Short Form© (PG-SGA SF, Caixas 1-4), bem como a app Pt-Global©, são instrumentos registados, com direitos de autor, e é necessária a permissão de Faith Ottery, MD, PhD antes de toda e qualquer utilização fora do âmbito dos cuidados clínicos a doentes. Consulte também a Pergunta Frequente #6

A PG-SGA© e o seu subcomponente conhecido por PG-SGA Short Form© (PG-SGA SF, Caixas 1-4), bem como a app Pt-Global©, são instrumentos registados, com direitos de autor. Descarregar a versão mais recente da versão em papel da PG-SGA© a partir do sítio de internet da Pt-Global website ou comprar a app Pt-Global© dá-lhe automaticamente a permissão para usá-la na sua prática clínica.

Se utiliza ou considerar usar futuramente os dados gerados pela PG-SGA© ou pela app Pt-Global© em investigação, abstracts, ou apresentações públicas, capítulos de livros, dissertações, etc., por favor consulte, nas Perguntas Frequentes, ‘Permissão para “É necessário pedir autorização para utilizar a PG-SGA© e/ ou a app Pt-Global© em investigação?”.

Sim. A PG-SGA© e o seu subcomponente conhecido por PG-SGA Short Form© (PG-SGA SF, Caixas 1-4), bem como a app Pt-Global©, são instrumentos registados, com direitos de autor, e é necessária a permissão de Faith Ottery, MD, PhD antes de toda e qualquer utilização fora do âmbito dos cuidados clínicos a doentes.

Se pretender utilizar a PG-SGA©, o PG-SGA Short Form© (SF) ou a app Pt-Global© em investigação, abstracts, ou apresentações públicas, capítulos de livros, dissertações, etc., o Formulário de Pedido de Autorização deve ser preenchido e devolvido à Dra. Ottery.

Está a ser dada permissão enquanto utilização única num projeto ou publicação específicos. De uma forma geral, a permissão para utilização não é negada, salvo em circunstâncias fora do comum, e qualquer razão para essa recusa será explicada pela Dra. Ottery. O objetivo deste formulário de pedido é o de manter um registo para uso na PG-SGA©. Quaisquer questões poderão ser dirigidas à Dra. Ottery.

Por favor note que, para a publicação de resultados, é importante usar o termo PG-SGA como palavra-chave, de forma a que uma bibliografia completa dos artigos relevantes esteja disponível para investigadores e clínicos.

A PG-SGA©, na qual a app Pt-Global© se baseia, é uma avaliação gerada pelo doente. Para os doentes, dependendo do seu estado clínico, capacidade de leitura e visão, o preenchimento geralmente leva menos de três minutos, podendo levar mais tempo com alguns doentes. Para o profissional que usa a PG-SGA© de forma rotineira, a pontuação da componente do doente na app Pt-Global© (Doente, Peso, Ingestão Alimentar, Sintomas e Atividades), leva menos de um minuto. O tempo necessário para a realização do exame físico nutricional vai depender da experiência do profissional e da confiança que sente no seu desempenho. O tempo para a sua realização pode ser feito como parte integrante do exame físico ou realizado rotineiramente. A pontuação da PG-SGA© no contexto da app Pt-Global© é realizada pelo software e fica disponível após o preenchimento da avaliação.

Para os profissionais que fazem exames físicos rotineiramente, o exame de um médico não acrescenta nada a esses exames de rotina (os que abordam especificamente os aspetos da massa e do tónus muscular, massa gorda e estado dos fluídos). Para os profissionais que não têm muita experiência na realização de exames físicos ou que nunca o encararam de uma perspetiva nutricional, a avaliação global dos músculos, gordura e fluidos é o que é necessário, e não realizar todas as avaliações granulares, de acordo com o descrito na secção Exame Físico da app (e conforme o descrito na segunda (atrás) página do formulário da PG-SGA©. O grau de granularidade foi desenvolvido em conjunto com o grupo de Prática de Dietética Nutricional Oncológica da Academia de Nutrição e Dietética (Academy of Nutrition and Dietetics) (1996) como auxiliar para dietistas, quando o exame físico não era uma prática alargada por parte dos profissionais não médicos. É importante relembrar que a pontuação total do exame físico é de 3 pontos (<8% da pontuação potencial total). Isto coloca o exame em perspetiva, tornando-se uma parte importante, mas menos intimidante, da avaliação global da PG-SGA©.

A realização do exame físico, que faz parte do ecrã relativo ao Profissional, não é obrigatória, mas é importante. A pontuação da PG-SGA e o algoritmo que apoia a app Pt-Global© baseia-se na preponderância (geralmente 80-90%) da pontuação total da PG-SGA, baseando-se na componente do doente da app Pt-Global© (por ex. os ecrãs acerca de Doente, Peso, Ingestão Alimentar, Sintomas e Atividade). Os aspetos gerados pelo doente são também chamados PG-SGA Short Form© (SF) ou PG-SGA resumida.

Importa referir que a pontuação total do exame físico é de 3 pontos – razão pela qual mesmo que não exista a certeza relativamente a se o défice é moderado vs. grave ou ligeiro vs. moderado, a diferença seria de 1 ponto. Muitos consideram isto diminui alguma da intimidação sentida ao fazer um exame físico. Os outros aspetos das componentes do profissional da PG-SGA©/app Pt-Global© são a presença de febre, duração da febre e uso de corticosteroides. Cada uma destas variáveis pode ter um efeito significativo agudo ou crónico na massa muscular e função do doente.

Estas variáveis devem ser tidas em consideração na avaliação do vosso doente, mesmo que utilizem apenas o PG-SGA Short Form©. Por exemplo, se o doente tem uma pontuação de 7 pontos, mas se se encontra a tomar corticosteroides, ou apresenta febre, isso deverá levar o profissional a abordar a intervenção baseando-se numa pontuação mais alta do que a obtida através dos dados resultantes das Caixas 1-4 da PG-SGA© (também conhecida como PG-SGA Short Form©).

A apreciação de componentes do exame físico pode fornecer reflexões adicionais. A título de exemplo, a distribuição da perda de massa muscular pode ser importante. Se o doente passa a maior parte do seu tempo na cama ou numa cadeira, a perda muscular observada abaixo da cintura pode resultar de uma combinação de atrofia por falta de exercício e má nutrição, enquanto que aquela acima da cintura tende a estar mais proeminentemente relacionada com a má nutrição. Para além disso, e embora não seja especificamente parte da PG-SGA©, quando se está a examinar o doente, existem marcadores relacionados com deficiências nutricionais específicas que também podem ser contemplados, como por exemplo dermatite escamosa por deficiência de zinco (e má cicatrização das feridas) nos doentes com alto volume de perdas crónicas de volume GI ou dermatites escamosas por deficiência de ácidos gordos essenciais em doentes cujo clínico falhou de forma crónica ao não incluir lípidos na sua nutrição parentérica.

Na app Pt-Global, as pontuações serão mostradas independentemente da ordem em que os ecrãs são preenchidos e independentemente do preenchimento do ecrã relativo ao Profissional. Um ecrã preenchido será marcado pelo “ícone de verificação” verde.

As cores representam um “sistema de semáforo”, em que o vermelho significa “problema grave”, o laranja significa “cuidado” e o verde significa “bom”.

A app Pt-Global© é atualmente dirigida ao uso profissional, com o objetivo de permitir ao doente completar a parte que lhe é dedicada, de forma independente, no contexto clínico ou de investigação. A versão 1.0 inclui as línguas inglesa e holandesa. No futuro, à medida que a app seja desenvolvida e novas línguas sejam disponibilizadas, pretendemos que o doente possa vir a descarregar a parte que lhe é relativa, oferecendo-lhe a oportunidade de a preencher de forma independente.

A Pt-Global© baseia-se na PG-SGA©. A validade preditiva da PG-SGA© (por ex. a associação significativa com a duração do internamento hospitalar) foi demonstrada tanto em doentes com cancro (Laky et al., 2010) como em doentes de cirurgia (Huang et al., 2014). Além disso, a pontuação da PG-SGA© tem sido associada a reinternamentos hospitalares (Bauer et al., 2002), duração da febre neutropenia, em doentes com leucemia aguda durante a quimioterapia de indução (Esfahani et al., 2013) e qualidade de vida em doentes com cancro (Citak et al., 2013; Malihi et al., 2013; Mohammadi et al., 2013; Zalina et al., 2012; Capuano et al., 2010; Shahmoradi et al., 2009; Isenring et al., 2003) e sem cancro (Campbell et al., 2008). Para além da PG-SGA© completa, a PG-SGA Short Form© (também conhecida por PG-SGA© resumida) também foi estudada. Pontuações mais altas da PG-SGA Short Form© também têm sido associadas a internamentos hospitalares prolongados, redução de quimioterapia (tolerância diminuída à quimioterapia) e aumento da mortalidade (Vigano et al., 2014).

Para uma lista completa dos estudos que usaram a PG-SGA©, por favor consulte a lista completa das publicações aqui.

Sim, além do download da App Pt-Global© disponível na App Store, o aplicativo Pt-Global© também está disponível para ambiente web. Para obter mais informações, consulte ‘App Pt-Global©’.

O Número de Referência refere-se à identificação anónima do doente. Por favor use um código anónimo, através do qual possa identificar o seu doente.

Na versão 1.1 da app os dados do doente não serão armazenados. No futuro, tencionamos disponibilizar o uso prospetivo da app Pt-Global© para doentes múltiplos, por exemplo incluindo uma função de base de dados na mesma. Mantê-lo-emos informado acerca destes desenvolvimentos.

Estamos abertos a colaborações com instituições médicas que permitam a integração da app Pt-Global© nos Registos Médicos Eletrónicos. Caso tenha ideias ou comentários acerca disto, por favor contate-nos em info@pt-global.org ou preenchendo o formulário de contato.

Temos ofertas especiais para grupos. Caso tenha interesse em licenças múltiplas para a sua instituição, por favor contate-nos em info@pt-global.org, ou preenchendo o formulário de contato.

A versão 2.6 da app Pt-Global© disponibiliza atualmente as línguas Inglesa, Neerlandesa e Portuguêsa. Tencionamos incluir outras línguas da PG-SGA©. Encontram-se disponíveis ou em preparação as traduções da PG-SGA© para as seguintes línguas: (por ordem alfabética): Árabe – Israel; Chinês; Inglês – EUA, Canadá, Reino Unido; Francês – França, Bélgica, Suíça, Canadá; Alemão – Alemanha, Suíça; Grécia; Hebreu – Israel; Italiano – Itália, Suíça; Japonês; Coreano; Norueguês; Polaco; Português; Russo – Israel, EUA; Espanhol – EUA; Sueco; Tailandês; Vietnamita.

Por favor contate-nos se tiver interesse na tradução para uma língua específica.

Existe um variado número de razões que podem estar a causar este problema. Por favor certifique-se de que está a fornecer o endereço de correio eletrónico correto e que a mensagem de correio eletrónico não está a ser dirigida para a pasta do spam. Poderá também verificar se outra conta de correio eletrónico funciona melhor. Por favor note que, após ter clicado no botão “Enviar”, poderá voltar atrás clicando ‘Voltar à Pt-Global’. De seguida poderá voltar ao ecrã dos Resultados novamente, clique em ‘Enviar’ e introduza outro endereço de correio eletrónico, sem perder os dados introduzidos. Se continuar a ter problemas, ou tiver outro problema técnico, por favor contate-nos em info@pt-global.org ou preencha o formulário de contato, para que possamos prestar-lhe mais assistência.

Sim. Pode usar um ponto e vírgula depois de cada endereço de correio eletrónico. Por favor note que, por razões de privacidade, deve ser usado o endereço de correio eletrónico do profissional.

Ficaremos gratos se partilhar as suas sugestões e ideias para melhorar e implementar a app Pt-Global na prática clínica e em investigação. Por esta razão, convidámo-lo a enviar-nos o seu contributo para info@pt-global.org, ou completando o formulário de contato, ou ainda enviando o feedback através da respetiva opção da própria app Pt-Global©.

As receitas da app Pt-Global© foram e serão continuamente usadas para cobrir os custos relacionados ao desenvolvimento e manutenção do instrumento e ao site Pt-Global de suporte, bem como novas versões linguísticas do PG-SGA©.